Agradecimento

Agradecemos pelo interesse na história de nossa cultura. Em nome de todos os filhos de Joã; “Nais tumengue”.

Vídeos

Vídeos Peça Infantil – Lendas Ciganas – Neiva Camargo Produções Artísticas Gastronomia do Povo Rom Preparação de uma Sarma Sobre a Gastronomia do Povo Rom Opinião sobre a iniciativa e Convite ao Museu – Claudio Iovanovitchi Convite ao Museu Virtual Romano A Importância da Iniciativa do Museu Virtual Romano em Curitiba Ciganos na Europa em 1920 O Terrorismo no Leste Europeu Clique e veja mais sobre Os Ciganos na Europa em 1920 A Família Iovanovitchi O Brasão da Família Iovanovitchi Kationa misturava os Idiomas “O Rapto da Rainha de Sabá” Clique e veja mais sobre A Família Iovanovitchi APRECI – Associação de Preservação a Cultura Cigana Sobre a APRECI A União das Etnias no Ativismo Clique e veja mais sobre APRECI

Novos Tempos

Novos tempos Luta na Intersecção de Gênero e Raça O protagonismo feminino entre as representantes do povo cigano tem crescido e ganhado força nos últimos anos. Tatiane, a irmã de Nuno, é filha de Claudio, neta de Savo, bisneta de Duchan. Mulher cigana, mãe de duas filhas, atriz, produtora cultural, e ainda hoje coloca em prática o dom da cartomancia, ensinado por sua avó e repassado a cada geração dessa família. Quis o destino que Tatiane gerasse duas meninas em seu ventre, Hayanne e a pequena Mariana, e assim, o legado dessa família no ativismo nacional dos povos ciganos cruzou as questões de gênero e raça. Tatiane atua na militância desde 2009, tendo ocupado importantes espaços em conselhos em âmbito nacional e estadual. Além disso, construiu seu nome dentro da cena de teatro paranaense com renomadas produções. Claudio, Tatiane e Neiva. Formatura de 2º grau de Tatiane, em 1999, no restaurante Madalosso. Tatiane e seu irmão. Nuno (In Memorian). Tatiane em seu noivado em 03 de maio de 2000. Tatiane em seu noivado em 03 de maio de 2000. Tatiane no batizado de Hayanne, no ano de 2002. Tatiane realizando trabalho como Atriz para comercial contra a violência doméstica, realizado por alunos do curso de Cinema do Centro Europeu, no ano de 2005. Tatiane em ensaio fotográfico para personagem Julieta, que encenou no ano de 2010. Tatiane como Atriz da Mostra de Linguagem Teatral e produtora do livro “Memórias de Pavilhão” no ano de 2008. Tatiane realizando trabalho como atriz no Filme “A Cilada” – Dirigido por Karla Oliveira, no ano de 2011. Ainda jovem, casou-se com um cigano Kalderash, com o qual teve uma filha: Hayanne Iovanovitchi. Jovem ativista que segue firme na defesa dos direitos de seu povo e na defesa das mulheres ciganas no Brasil, integrando diversos coletivos de luta pelos direitos dos povos ciganos. Aos cinco anos de idade aprendeu a ler na estrada, dentro do ônibus em que seus avós percorriam o Paraná, levando o teatro itinerante. Hoje se tornou a primeira cigana romni do Paraná a concluir uma graduação em Direito. Os ciganos Kalderash formam um grupo étnico com uma rica história, cultura e costumes únicos. Originários da Índia, eles migraram para a Europa há séculos, estabelecendo-se em diversas regiões, especialmente na Europa Oriental e nos Bálcãs. Conhecidos por sua talentosa habilidade com metais, possuem uma forte cultura, que aos poucos se expande com as novas gerações, da qual um dos exemplos é a jovem Hayanne, idealizadora do Museu Virtual da Cultura Cigana. Hayanne Giovana Iovanovitchi na apresentação do seu Trabalho de Conclusão de Curso com a pesquisa: “Espetacularização no Processo Penal como Mecanismo de afirmação do Anticiganismo, uma análise do caso Giovanna dos Reis Costa”, realizada com Larissa Gonçalves, sob a orientação do Dr. Décio Franco David e com a participação do Dr. Felipe Berocan Veiga e da Dra. Julia Gitirana em sua banca, no ano de 2024. Hayanne Iovanovitchi em folder do Ministério da Igualdade Racial. Encontro Políticas Públicas para Povos Ciganos no Brasil, em agosto de 2023. Hayanne Giovana Iovanovitchi em sua colação de Grau do curso de Bacharelado em Direito na FAE – Centro Universitário, no ano de 2024. Hayanne Giovana Iovanovitchi em sua colação de Grau do curso de Bacharelado em Direito na FAE – Centro Universitário, no ano de 2024. Hayanne Giovana Iovanovitchi no ano de 2004, participando da peça teatral “O Patinho Feio”, no Teatro Espaço da Criança. Hayanne Giovana Iovanovitchi no ano de 2004, participando da peça teatral “O Patinho Feio”, no Teatro Espaço da Criança. Juntas, Hayanne e Tatiane, mãe e filha, criaram o Coletivo de Mulheres Ciganas do Brasil, que atua em frentes em defesa da mulher e na prevenção e proteção contra a violência doméstica e nas demais formas em que a violência de gênero se expressa de modo pontual ou estrutural. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mulheres Ciganas do Brasil (@comcib) Destaque nas redes Lucas, neto de Carlos, bisneto de Savo e trisneto de Duchan, é o primeiro neto homem do filho mais velho de Savo, e vem se destacando nas redes sociais como um crítico de cinema envolvente e articulado. Sua paixão pela arte se reflete em suas avaliações, que atraem uma audiência crescente de seguidores e telespectadores. Lucas tem o talento de conectar o universo cinematográfico com o público, sua presença nas redes sociais não é apenas uma forma de expressão pessoal, mas também uma maneira de engajar a juventude cigana, incentivando outros a se afirmarem e compartilharem suas paixões e aquilo que se identificam. Lucas é uma representação viva de como a nova geração cigana está se apropriando das ferramentas digitais para se manifestar e afirmar sua existência, suas preferências e se conectar com as pessoas. @geekzoid

Nuno Iovanovitchi

Claudio Domingos Iovanovitchi Junior (Nuno) – In Memorian Nuno é filho de Nene, neto de Savo, bisneto de Duchan, trisneto de Jeremias, tetraneto de um povo nômade que aportou no Brasil desde sua origem, compondo a bela tapeçaria da cultura brasileira com sua alegria e seus saberes. Ele já não está entre nós, e se agora falamos dele no presente é porque seu legado vai muito além daquilo que seu pequeno tempo de criança pôde compreender. Quando nasceu, aquele bebê era uma promessa. Filho de Neiva e Cláudio Iovanovitchi, a chegada do menino tão amado era também, simbolicamente, a certeza da perpetuação de sua família, de seu povo. Nuno cresceu feliz, inteligente e cheio de orgulho de ser quem era, seguindo seu pai para onde quer que este fosse. Curioso, gostava de saber coisas sobre a terra, o fogo, o ar, interessando-se de modo especial pela cultura de seu povo. E pela dos Egípcios: ele adorava aprender sobre pirâmides, hieróglifos e antigos faraós.   Nuno era um menino feliz. E muito amado. Quando uma criança nos deixa, um pacto é quebrado. A promessa do universo de que a roda da vida girará, sempre, na direção correta, a da ordem do tempo. E com o pequeno Nuno, não foi diferente. Ele partiu, porém, quase vinte anos depois de sua passagem pela terra, Nuno ainda nos inspira. Em sua homenagem, foi escrito o livro Zumi Barreshti (Palco das Letras – 2021), um legado para ensinar sobre equidade às crianças das novas gerações, a partir do ponto de vista de um protagonista Rom, não um vilão, mas um herói. Livro Zumi Barreshti – Sopa de Pedra. Realizado pela Palco das Letras no ano de 2021. Mais que isso, porém, sua memória é celebrada todos os anos no dia de seu aniversário de nascimento, quando se comemora o dia dos povos ciganos em todo o Estado do Paraná. Uma celebração criada para recordar a todos, ciganos e não ciganos, da presença firme, potente e protagonista das populações ciganas, não só na história sociocultural do Brasil, mas, sobretudo, ainda hoje, presente em Curitiba, em pleno Século XXI. Nuno foi uma promessa para a luta dos povos ciganos do brasil, com sua partida, seu pai ressignificou a dor para a luta. Claudio Domingos Iovanovitchi Junior (In Memorian) no ano de 1990, com 2 anos de idade. Certidão de Nascimento de Claudio Domingos Iovanovitchi Junior (In Memorian), de 23 de setembro de 1988. Homenagem da Comunidade Cigana a Nuno Iovanovitch e Anibal, realizada no ano de 2000. Claudio Iovanovitchi e seu filho Claudio Domingo Iovanovitchi Junior (Nuno – In Memorian) no ano de 1989. Tatiane, Neiva, Claudio e Nuno no batizado do afilhado do casal no ano de 1997. Neide Camargo (irmã de Neiva), Marli, Neiva, Tatiane e Nuno, em casa, no Natal de 1997. Neiva, Tatiane, Nuno e Claudio na celebração da entrega do Prêmio Troféu Gralha Azul no ano de 1997, em que Neiva foi premiada. Família Iovanovitchi reunida na festa de 15 anos de Thereza Iovanovitchi, no ano de 1994. Tatiane e seu irmão. Nuno (In Memorian). Neiva e seu filho Claudio Domingos Iovanovitchi Junior (In Memorian), no ano de 1989.

Neiva Camargo

Neiva Camargo Neiva Camargo Iovanovitchi no ano de 1981, atuando como a personagem “Emília” do Sitio do Pica Pau Amarelo. Neiva Camargo realizando atuação para peça teatral “Lendas Ciganas” no ano de 2025. Neiva Iovanovitchi interpretando Marcelino, da peça Marcelino Pão e Vinho aos 3 anos de idade. Notícia do Jornal do Estado do Paraná – Coluna de Rogerio Delle no ano de 1957. Neiva Camargo atuando com 3 anos de Idade, no ano de 1957. A luta das mulheres não é algo que cause surpresa para Neiva. A mãe e esposa zelosa, que abraçou a cultura cigana como sua, vai bem mais além. Casada com Cláudio Iovanovitchi, seu modo de vida, desde a infância, encontra grande semelhança à poética e ao imaginário ciganos. Filha de uma tradicional família de Circo Teatro no Paraná, Neiva pisou no palco, atuando profissionalmente, aos 3 anos de idade. Sua itinerância pelas cidades e palcos – sobretudo os do Paraná – representando memoráveis e importantes papéis, é algo digno de nota, em uma carreira que já perfaz mais de 60 anos. Cláudio Iovanovitchi e Neiva Iovanovitchi no ano de 2010, realizando apresentação de dança cigana. Com o marido, esteve à frente de importantes projetos culturais, tais como o ônibus palco que o casal manteve por anos, levando espetáculos de teatro – sobretudo sobre a cultura cigana – gratuitamente para crianças e adultos de todo o Estado do Paraná. “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. Tatiane e Neiva atuando na peça teatral “Uma história da Nossa História” no Ônibus Palco no ano de 1997. Tatiane e Neiva atuando na peça teatral “Uma história da Nossa História” no Ônibus Palco no ano de 1997. Folder de divulgação da “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. Folder de divulgação da “A Arte pelo Caminho”, projeto em que realizavam peças teatrais de forma itinerante nos municípios do Paraná, durante os anos de 1997 a 2008. Folder de divulgação da peça teatral “Uma História da Nossa História”, promovida pela Educarte Promoções Artísticas, Cia de Teatro Itinerante de Neiva Camargo. Exibição da peça teatral “Além da Lenda”, Texto de Cláudio Iovanovitchi, Direção e Coreografia: Neiva Camargo, no ano de 2000. Folder de divulgação da peça teatral “Uma História da Nossa História”, promovida pela Educarte Promoções Artísticas, Cia de Teatro Itinerante de Neiva Camargo. Mais que resistência, este trabalho que une teatro, dança cigana, relatos reais de ciganos pelo Brasil, entre outros, foi – e ainda é – o modo de vida de Neiva e Claudio, criando com seu ofício, o sustento para seus filhos e netos.

APRECI – Associação de Preservação da Cultura Cigana

A APRECI é hoje uma das mais reconhecidas entidades de luta em prol dos povos Ciganos, atuando em várias frentes no Paraná e em todo o Território Nacional. Presente em momentos históricos, conquistas e afirmação de importantes pautas para os ciganos de todas as etnias, a APRECI esteve presente na I Conferência Nacional de Igualdade Racial – momento de extrema importância no qual o Brasil assumiu uma dívida histórica de 5 séculos: o reconhecimento da contribuição cultural dos Povos Ciganos para a construção da identidade nacional. Quando Claudio Iovanovitchi iniciou com a APRECI tinha apenas 2 companheiros no cenário de ativismo nacional, os Roms: Mio Vacite e Mirian Stanescon. Foi graças à APRECI que o Paraná criou o Dia Estadual dos povos Ciganos, muito antes do reconhecimento nacional, no dia 24 de maio – quando se comemora o Dia Nacional do Povo Cigano no Brasil. A APRECI atuou na linha de frente para a inclusão dos Povos Ciganos no PNDH III, no Conselho Nacional de Igualdade Racial, na Rede Puxirão de Povos e Comunidades Tradicionais, no Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná, entre inúmeros outros. Carteira do Sindicato dos Empresários e Produtores de Espetáculos de Diversões do Estado do Paraná. 12 de Dezembro de 1997. https://youtu.be/s5158lec4x4https://youtu.be/VEcICjdJKPk APRECI – Associação de Preservação da Cultura Cigana Atuações da APRECI desde 1995:​ Início 1995 A criação da APRECI Assossiação de Preservação da Cultura Cigana foi fundada em 1995. 1996 Declarada como Entidade Pública Estadual A APRECI foi declarada como Entidade de Utilidade Pública no Estado do Paraná. 1997 PNDH I APRECI mandou propostas, mas não foram incorporadas. 1998 PNDH II APRECI mandou propostas específicas para ciganos que foram inseridas ao plano, com auxílio de Frans Moonen e Luciano Mariz Maia. 2000 1º Seminário Questões Ciganas Seminário Nacional de Questões Ciganas promovido pela APRECI, foi sancionada a lei do dia estadual do povo Cigano. 2001 II Conferência Internacional de Direitos Humanos em Terezina-Piauí Encontro Internacional de Direitos Humanos em Terezina-Piauí. APRECI participou e promoveu a Mostra Teatral de Cultura Cigana no Paraná. 2003 1ª Formação do CNPIR APRECI integrou a 1ª formação do CNPIR como conselheira titular de 2003 até 2007. 2005 1ª CONAPIR I CONAPIR, APRECI esteve presente como conselheira nata, encaminhou propostas em audiência pública ad referendum da plenária, mais de 30 propostas junto à União Cigana do Brasil, Fundação Sara Kali e Associação Mayle Sara Kali conseguiram o reconhecimento da dívida histórica do Brasil com os povos ciganos, explícita no documento de relatório da conferência. A 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL (1ª CONAPIR) 2005Até meados de 2010. Grupo de Trabalho Clovis Moura APRECI acompanhou o Grupo de Trabalho Clovis Moura até meados de 2010. 2006 APRECI abre filial em são Paulo APRECI abre filial em são Paulo – APRECI/SP, com a presidência de Farde Stefanovich. 2007 Selo dos correios para o Dia Nacional do Povo Cigano APRECI estava presente no lançamento do selo dos correios para o Dia Nacional do Povo Cigano, lançamento do documentário Ciganos Realidades e Anseios – IPHAN. 2007 Encontro internacional de juventude cigana em Estrasburgo APRECI participa de encontro internacional de juventude cigana em Estrasburgo – França 🇫🇷 20091 ano em expedição. Além da Lenda APRECI promoveu a peça de teatro Além da Lenda em todo o Paraná, expedição que durou cerca de 1 ano. 2012Até meados de 2014. CEPCT APRECI assume Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná em sua primeira composição até meados de 2014. 🔗 2012Até meados de 2014. Estatuto dos Povos Ciganos APRECI participa da discussão para criação do Estatuto do Povo Cigano, junto ao senador Paulo Paim. APRECI participa do lançamento do documento elaborado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação, “Ciganos – documento orientador para os Sistemas de Educação”, em atenção à resolução CNE/CEB n° 3/2012 2013 Encontro Nacional Brasil Cigano APRECI participa do Encontro Nacional Brasil Cigano, promovido pela SEPPIR. 🔗 Relatório Executivo Brasil Cigano – Página 23. 20132013 a 2015 Caravana Os Assim Chamados Ciganos APRECI realiza junto à SEED a Caravana Os Assim Chamados Ciganos, percorrendo todo o estado do Paraná entre os anos de 2013 a 2015. 2014 Tortura Nunca Mais APRECI participa do grupo Tortura Nunca Mais. 2015 1ª Coordenação para Educação Cigana do Brasil APRECI atua junto ao SEED e consegue a criação da 1ª Coordenação para Educação Cigana do Brasil 🔗 2015 Os Assim Chamados Ciganos APRECI realiza em parceria com a Defensoria Pública do Paraná o evento “Os Assim Chamados Ciganos”. 🔗 Ciganos mostraram um pouco de sua cultura na DPPR 2015 Mesa redonda sobre Inclusão Social e Preconceito APRECI participa da mesa redonda sobre inclusão social e preconceito promovida pela UFPR. 2018 Procuradoria Geral da República APRECI participa de encontro na procuradoria geral da república em Curitiba, em que foi realizada escuta das demandas dos povos ciganos. 2021 Reconhecimento à Trajetória APRECI ganha o prêmio em reconhecimento à trajetória pela Lei Aldir Blanc, Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. 2023 Encontro 6ª Câmara do MPF APRECI participa de encontro organizado pela 6º câmara do MPF. Participa de audiência pública na câmara dos deputados sobre o estatuto dos povos ciganos.  🔗 Seminário Os Direitos Humanos e os Povos Ciganos no Brasil: O Estatuto dos Povos Ciganos 2023 Dia Nacional dos Povos Ciganos – MIR APRECI participa do encontro do dia nacional dos povos ciganos promovido pelo MIR (Ministério da Igualdade Racial). 2023 Caravana Brasil Cigano APRECI participa da caravana Brasil Cigano. 🔗 Caravana Brasil Cigano chega ao Paraná e visita comunidades Calons e Roms 2023 Roda de Conversa – MIR APRECI participa de roda de conversa promovida pelo MIR no Paraná. 2023 75ª Reunião da Sociedade Brasileira APRECI participa da 75ª Reunião da Sociedade Brasileira para o progresso da ciência – SBPC na UFPR, APRECI participa de roda de conversa promovida pelo MIR no Paraná. 2024 Encontro Ciganos no Paraná Promovido pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) em conjunto com a Confederação Brasileira Cigana (CBC),

Claudio Iovanovitchi

Claudio Iovanovitchi (In Memorian) Claudio Iovanovitchi, no ano de 1960, no Município de Paranavaí acompanhado de sua avó Kationa. Claudio Iovanovitchi, no município de Ponta Grossa, em 1974 com sua Radiola. Claudio Iovanovitchi, sendo premiado no Prêmio Troféu Gralha Azul, no ano de 1999. Claudio Iovanovitchi na UNESPAR-FAP realizando roda de conversa com sua filha Tatiane e sua neta Hayanne no dia 27 de março de 2025. Um dia antes de seu falecimento. 19602022 Entrevistas Casamento com Neiva Camargo Casado com Neiva Camargo, uma não cigana que abraçou a cultura como se nascida nela, Claudio é hoje “a voz cigana” do Paraná, e, mais que isso, do Brasil. Presidente da Associação de Preservação da Cultura Cigana – a APRECI – 1ª associação cigana do Paraná. Casamento de Claudio e Neiva, no ano de 1981 no município de Curitiba. Casamento de Claudio e Neiva, no ano de 1981 no município de Curitiba. Casamento de Claudio e Neiva, no ano de 1981 no município de Curitiba. Casamento de Claudio e Neiva, no ano de 1981 no município de Curitiba. Quando se constituiu a associação, em 1995, a incansável e contínua busca para tirar o povo cigano do anonimato histórico estava apenas começando. Uma luta com pouca adesão e visibilidade, porém cheia de idealismo e paixão. Logo, porém, alguns membros da comunidade Cigana no Brasil juntaram-se a Cláudio Iovanovitchi. Ladeou o início do ativismo cigano nacional com grandes nomes que também pertenciam à etnia rom: Mio Vacite e Mirian Stanescon Claudio Iovanovitchi realizando trabalho em campo pela Associação de Preservação Cultura Cigana, APRECI – acompanhado do Dr. Luciano Mariz Maia em acampamento de ciganos de Etnia Calon no ano de 2005. Claudio Iovanovitchi realizando trabalho em campo pela Associação de Preservação Cultura Cigana, APRECI – acompanhado do Dr. Luciano Mariz Maia e do Antropólogo Frans Moonen em acampamento de ciganos de Etnia Calon no ano de 2005. Claudio Iovanovitchi realizando trabalho em campo pela Associação de Preservação Cultura Cigana, APRECI – acompanhado do Dr. Luciano Mariz Maia em acampamento de ciganos de Etnia Calon no ano de 2005. Claudio Iovanovitchi realizando trabalho em campo pela Associação de Preservação Cultura Cigana, APRECI no ano de 2003. Claudio Iovanovitchi realizando trabalho em campo pela Associação de Preservação Cultura Cigana, APRECI no ano de 2003. Com mais de 50 anos de militância, seu trabalho – de modo individual e junto à APRECI – teve início desde a assistência pessoal às comunidades itinerantes, em barracas e carecendo de toda sorte de necessidades básicas, de saúde e educação, – ao comprometimento com o coletivo, atuando em frentes como o Ministério Púbico, no que tange à conquista de direitos que vão do respeito ao seu modo de vida à criação de políticas públicas pensadas para estas populações, às Secretarias de Cultura e Educação, militando nos planos de educação para crianças viajantes e até na desmistificação de preconceitos dentro das estruturas públicas e privadas. Lepossava e Claudio Iovanovitchi crianças. Lepossava e Claudio Iovanovitchi no Jockey Club em Curitiba. Claudio e sua neta mais nova Mariana Iovanovitchi, no ano de 2019. Tatiane, Claudio e Hayanne Iovanovitchi juntos de Felipe Berocan Veiga no evento promovido pelo Ministério Público do Paraná, no ano de 2024. Neiva, Claudio Iovanovitchi na colação de grau de sua neta mais velha, Hayanne Iovanovitchi, no ano de 2024. Claudio foi o pesquisador deste museu e quem inspirou contar essa história com muito orgulho de toda trajetória percorrida. Até seus últimos dias se sentiu feliz e orgulhoso por registrar uma história de tantas dores e lutas através deste museu virtual. Ele levantou o movimento social cigano nacional, fez parte da primeira geração de ativistas ciganos do brasil, e levantou esse movimento sozinho no estado do Paraná. Sua vida foi motivada pela luta e pela indignação de seu povo ser tão discriminado em um país diverso como o Brasil. No último dia de sua vida neste plano, a última coisa que Claudio fez foi demonstrar sua indignação em uma entrevista, defendendo seu povo com unhas e dentes. Sua luta inspira e seguirá levantando gerações. Claudio seguirá presente tendo sua voz ecoando no coração dos seus em cada canto deste país.Em cada detalhe deste museu tem suas histórias e suas mãos. Somos gratos por termos registrado tamanhas homenagens em vida para este ícone, pois eternamente ele seguirá vivo dentro de nossos corações. CLAUDIO IOVANOVITCHI PRESENTE!

São Paulo

São Paulo São Paulo era o ponto de entrada para todos os imigrantes, e com o recém-chegados iugoslavos Roms, não foi diferente. Aqueles, porém, não foram tempos fáceis. A relação entre o governo Vargas e a imigração durante a era nazista (1933-1945) era complexa e multifacetada, marcada por medidas contraditórias e influências diversas.  A limitação de entrada de imigrantes vindos de alguns países, a apreensão de bens de imigrantes de eixos considerados “perigosos” e o cancelamento da cidadania brasileira de imigrantes que se recusassem a renunciar à sua cidadania original foram, certamente, motivo de tensão, ou mesmo razão principal da decisão dos “novos brasileiros” de fixar moradia em outros estados. Curiosidade encontrada entre os documentos de Duchan, Lepossava e outros imigrantes da época, era o fato de possuírem dupla documentação. Lepossava, era também Catarina. Uma brasileira, quem sabe, disfarçada e tentando permanecer na terra que já amava como sua, em tempos nada seguros para populações ciganas. Certidão de Nascimento de Sveta Iovanovitch em 23 de Abril de 1932, no Distrito de Belenzinho, São Paulo. Certificado de registro da Certidão de Nascimento de Sveta Iovanovitchi, emitido em 1994. Casamento de Seika (Vera) Jovanovich com Estefano Ivano Gaich em 28 de fevereiro de 1945. Na Barra Funda, em São Paulo. Certidão de Óbito de Olga (Wanda) Iovanovich, falecida em 12 de setembro de 1972, em São Paulo e sepultada em Curitiba.

Curitiba

Curitiba Os Iovanovitchis foram a primeira família Rom a se estabelecer em Curitiba. Savo, que agora casava-se com Sveta, formaria uma grande família e plantaria suas raízes por aqui. Catedral de Curitiba – Década de 1920 Os primeiros representantes se estabeleceram e fixaram moradia própria no bairro do Água Verde. Ao contrário do que reza o imaginário popular, o nomadismo nem sempre é o modo de vida das famílias Romani. A suposta escolha pelo modo de vida nômade se dá por devidos fatores sociais: racismo, preconceito, falta de políticas públicas. Registro de imóveis de Lepossava Iovanovitch no bairro Batel do município de Curitiba, no ano de 1948. Verso Registro de imóveis de Lepossava Iovanovitch no bairro Batel do município de Curitiba, no ano de 1948. Registro de imóveis de Alzira Iovanovitch no bairro Fazendinha/Portão do município de Curitiba, no ano de 1968. Registro de imóveis de Alzira Iovanovitch no bairro Água Verde, no município de Curitiba no ano de 1970. “O cigano anoitece, mas não amanhece. Nós ciganos somos estrangeiros da própria pátria, estrangeiros, invasores, indesejáveis no mesmo chão” (Cláudio Iovanovitchi) Quase 100 anos após a chegada dos Roms por aqui, Curitiba tem, também, forte influência desse povo de que pouco se fala na história oficial. Em pleno século XXI, a cidade hoje abriga não só membros Roms, como Calons, entre seus cidadãos. A história dos povos ciganos que residem em Curitiba é uma saga de resistência. Uma trajetória de luta contra o preconceito, as histórias imaginadas sobre sua gente, e, sobretudo, para manter viva a tradição e os costumes de seu povo. Foto na casa da Wanda, na rua Guilherme Pugsley esquina com a rua José Gadilhe no município de Curitiba. Foto na casa da Wanda, na rua Guilherme Pugsley esquina com a rua José Gadilhe no município de Curitiba. Foto na casa da Wanda, na rua Guilherme Pugsley esquina com a rua José Gadilhe no município de Curitiba. Casa da Lepossava, no município de Curitiba. Casa da Lepossava, no município de Curitiba. “Terra é só caminho e passagem, forma de encontrar o outro, a terra proporciona a arte do encontro” (Cláudio Iovanovitchi) Cemitério Municipal de Curitiba – Pagamento de Sepultura de Duchan Iovanovitch, no ano de 1940. Cemitério Municipal de Curitiba – Pagamento de Sepultura de Olga Iovanovitch no ano de 1972. Tributos da Prefeitura Municial de Curitiba referentes a legalização de lote de terreno no Cemitério Municipal não lançados em nome de Duchan Iovanovitch, no ano de 1965.

Washington Luís

Washington Luís Foi no governo do Presidente Washington Luís que a família Iovanovitchi desembarcou no Brasil.  Era o ano de 1927 e, quem sabe por coincidência ou em rota traçada entre cartas e constelações, o fato é que o primeiro cigano a ser eleito presidente no mundo era o brasileiro. Um Cigano de origem portuguesa. O presidente cigano inaugurou o Teatro Municipal de São Paulo para a realização da Semana de Arte Moderna de 1922. Em seu governo presidencial fecharam-se as prisões políticas e restabeleceu-se, ainda que por um curto período, a liberdade de imprensa e de expressão. Inspirado pela sua veia cigana, quem sabe, Washington Luís criou um plano de construção de uma malha de estradas, caminhos anunciados sob o lema: “Governar é abrir estradas”. Washington Luís Pereira de Sousa Ex Presidente do Brasil Foi deposto em 24 de outubro de 1930, vinte e um dias antes do término do seu mandato como presidente da república por um golpe militar liderado pelo general Tasso Fragoso, que transferiu o poder, em 3 de novembro, às forças político-militares comandadas por Getúlio Vargas, na denominada Revolução de 1930. Foi o criador do primeiro serviço de Inteligência do Brasil em 1928.

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